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Consciência de cada um
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Consciência de cada um

A gente passa anos repetindo a mesma coisa, repetindo os mesmos erros, aceitando conviver com pessoas, com fatos, até que num determinado dia acordamos ,dizemos ou pensamos: “não quero mais isso para mim”.

Essa consciência chegou ao momento em que começamos a nos incomodar ou até não nos incomodar mais com uma determinada situação.

Tereza é uma mulher que reclama de tudo, que se acha a dona da verdade e que não aceita críticas e muito menos conselhos.

Foi a uma consulta e disse que tudo na sua vida está errado, que ela quer mudar e que precisa fazer alguma coisa por que não agüenta mais, etc, etc, etc…

Depois de fazer a leitura do seu mapa pude perceber que é uma pessoa extremamente intransigente, crítica e que dificilmente iria mudar.

A ultima pessoa que ela pegou pra cristo foi a pobre diretora da empresa que ela trabalha. O que ela não percebe é que pelo fato do cargo que julgava ser seu, pelo tempo de serviço, competência e merecimento ser dela, já fez com que se sentisse ofendida e menosprezada.

Pegou a pobre diretora como “culpada” e não contente com as criticas possíveis, se julga no direito de dar ordens, mais capaz e vive se torturando.

Procurei fazê-la se olhar e perceber a sua intolerância com os outros, tudo em vão.

Reclama que está sem dinheiro, mas também não enxerga que pega todos os problemas da família para resolver.

Aos 55 anos, não se casou (pudera, quem iria aguentar) e adotou um “irmãozinho” solteiro, que com 58 anos, não assume responsabilidades por que tem sempre alguém passando a mão na sua cabeça.

Tenho certeza de que foi uma consulta inútil por que ela não me ouviu.

Todos os toques, conselhos e recomendações que eu lhe dei irão para debaixo do tapete e de nada adiantarão.

É uma pena que existam pessoas assim (e existem muitas) que não tomam consciência do seu melhor e também do seu pior.

Tomamos consciência do que precisamos mudar quando as coisas, pessoas e fatos passam a nos incomodar ou não fazer mais parte da nossa realidade.

Tomar consciência do que tem que ser mudado é “ouvir a alma”, por que se a “Alma” não está cantando é por que não estamos no nosso melhor.

Tomar atitudes de mudar, grandes ou pequenas coisas é não se envolver com pessoas somente por obrigação.

Se obrigar a fazer aquela visita chata, só por que o social obriga ligar para aquela amiga que cobra a sua atenção, quando lá no fundo da alma sabemos que essa pessoa que um dia foi tão amiga, mas que hoje só sabe falar mal dos outros, fazer fofoca, jogar conversa fora, não faz mais parte daquilo que queremos.

Hoje a realidade é outra, evoluímos e não queremos mais isso para nossa vida…

Tomar consciência do que é bom e também do que não é bom significa “Aprender”.

E não pense que é fácil. São anos e anos de muitos tombos, cacetadas até que finalmente acordamos e tomamos consciência do nosso melhor.

Eu disse “Nosso Melhor”, o melhor para nós e não para ninguém, por que enquanto vivemos preocupados com a opinião dos outros, não fomos nós… A nossa alma não cantou…

Hoje o momento é outro, estamos mais conscientes do nosso caminho, da nossa missão.

E são tantos caminhos… Passamos por momentos de escolhas muitas vezes difíceis, mas o caminho deve ser trilhado da melhor forma possível, dando o que temos de melhor sem nos enganar, sem nos culpar e principalmente sem nos achar injustiçados pela vida, por que ela vai se apresentando da maneira que precisamos para crescermos e evoluirmos.

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